O poder da imagem e a influência desta, na sociedade ocidental, tem-se tornado numa verdadeira obsessão.
Vivemos hoje, na ditadura dos “likes”.
Construímos uma aparência de imagem em torno de círculos sociais virtuais, e já não conseguimos viver doutra maneira, já que o tempo diário no Facebook, ocupa hoje um lugar cimeiro nos quotidianos de qualquer pessoa, em qualquer parte do Mundo.
Desta aparência de imagem, decorre uma aparência de conhecimento e de cultura, e isto sim, é preocupante.
Adoptamos o estilo “barba de um mês”, e vestimos uma camisola de gola alta preta, e já parecemos um intelectual de esquerda, discípulo do Louça. No entanto, nunca lemos Habermas ou Proudhon. Adoptamos o estilo “suíças/patilhas em triângulo até a boca”, e vestimos um blazer azul escuro, e já parecemos um brasonado falido. No entanto, não sabemos a ordem dos Reis de Portugal.
Este totalitarismos da imagem, tornou a actual geração jovem na mais bacoca dos últimos anos. Uma geração sem causas fundamentadas, sem propósitos maiores, sem rumo por vontade própria, mas sim, inconsciente.
Optámos pela embalagem o conteúdo, “fazemos porque os outros fazem”. Hoje, o medo na “exclusão do círculo social”, já não reside na ignorância intelectual e cultural, mas no medo em perder posição social em razão da imagem.
Triste, é o povo que nunca ouviu, leu, ou viu, os maiores da sua cultura.
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