Quarta-feira, 25 de Abril de 2012

"um político assume-se", por Mário Soares.

publicado por Gonçalo Dorotea Cevada às 20:16
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4 comentários:
De Jorge Salema a 27 de Junho de 2012 às 02:37
É triste, muito triste, ver que alguém com obrigação de ser mais responsável is ao baú dos anos 70 colher do veneno mais visceral de uma parte da sociedade portuguesa para reproduzir uma patetice infame sem nenhum enquadramento crítico. Seria bom que o Srº Gonçalo Cevada, citasse o nome do pasquim que publica ( que suspeito ser "O Diabo") e o acompanhasse de provas, ou ao menos de indícios de verosimilhança. Ou então, caso se decida pela canalhice, não esqueça de dizer que Mário Soares rouba diamantes em Angola e chupa-chupas às criancinhas.


De Miguel Ferreira do Amaral a 27 de Junho de 2012 às 09:10
Caro Jorge Salema,

Muito obrigado pelo seu comentário. Concluo pela sua intervenção que é um simpatizante do político visado. No entanto, recordo-lhe que, bem ou mal, vivemos numa era política em que os próprios deputados se confrontam através de tablóides em plena Assembleia da República. A crise soberana e bancária atual leva a inúmeras suposições acerca da função monetária do país pelo que se justifica o recordar de posições políticas outrora tomadas (sem qualquer descrédito pela personalidade).
Relativamente ao aproveitar de frases soltas para realizar manchetes jornalísticas, creio que tal prática ainda não mudou em 40 anos.


De Jorge Salema a 27 de Junho de 2012 às 21:57
Caro Miguel Ferreira do Amaral,

Concordo consigo no que diz respeito à oportunidade de se debater a crise bancária, ainda que com o recurso aos tablóides que diz legitimados pela AR. É também verdade o que escreve sobre os títulos das notícias de jornal. Sempre foram prática de determinado tipo de imprensa que sempre tem lugar nas nossas sociedades felizmente liberais. Contudo, pese embora sóbria e razoável, a sua resposta ao meu comentário é estranha porque "Off Topic" Na verdade, a publicação caricata do seu colega de blogue terá levado o Miguel Ferreira do Amaral a ler "bancos" ao invés de "brancos". Compreendo. É difícil e estrangeiro ao entendimento de pessoa média que se publique que Mário Soares apelou que as pessoas de pele branca nas ex-colónias portuguesas fossem lançadas aos tubarões, e é triste ver como pessoas diferenciadas podem utilizar este tipo de argumentos da pior e mais populista imprensa, regozijando-se com eles como adivinho pelo título " Um Político assume-se por Mário Soares."
Talvez tenha resultado de uma tentativa de fazer jus ao nome do blogue, mas sobre isso só o autor poderá explicar.


De Anónimo a 10 de Fevereiro de 2013 às 02:39
Estive a reler o artigo que originou esses folhetos e artigos de jornal propagandisticos, trata-se do "Estadão" de São Paulo (15/05/1977, "edição nacional", pág. 15) com autoria no correspondente em Lisboa Santana Mota (um alinhado com os regimes ditatoriais do estado novo brasileiro e português). A estória está pessimamente contada:
1. Trata-se de um "diz que disse" já que o cronista nunca presenciou a referida reunião do PS onde a afirmação teria sido proferida 4 anos antes (1973).
2. Mesmo dando crédito ao que diz o individuo -e não deveríamos, dadas as circunstâncias- há uma clara manipulação já que no panfleto e noticia de jornal em Portugal parece que MS está sugerir aos movimentos de libertação que deitem literalmente os corpos de colonos ao mar para alimentar tubarões, enquanto que o que ele diz no texto original é que na reunião do PS alguém questiona o que acontecerá aos colonos no caso da queda do regime, ao que MS responderia que [eles PS] OS "atirariam aos tubarões" - ou seja, estando o partido alinhado com os movimentos de libertação e apostado na descolonização [bem tardia por sinal] obviamente que não teriam como manter as pretensões dos colonos que eram opostas à descolonização. 3.Tendo em conta o contexto a posição de MS e do PS foi bastante moderada: não deu corda para que se instalasse uma ditadura comunista em Portugal, mas por outro lado o regime tinha que mudar, e para mudar tinha de se democratizar e descolonizar... para tal era preciso opor-se aos fascistas e aos colonialistas.


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