Confesso que sempre fui um tipo muito dado a dúvidas e questões. Sempre me interroguei sobre o porquê de algumas coisas e nunca entendi o desfecho de outras. Ao que parece, nunca fui nem muito astuto nem muito resoluto e muito menos atento ao que se passava à minha volta o que levava que as minhas interrogações normalmente esbarrassem em contra-interrogações que deitavam por terra as minhas próprias inquirições. Acertei, porém, na mouche quando olhei para José Socrates e perguntei: “no fundo quem é este gajo?”. Ao que parece aquele gajo era um ex-ministro, sem passado profissional relevante, sem um percurso académico brilhante e com uma carreira política que o deixaria em boa posição para assumir um cargo no conselho de administração de uma qualquer companhia que estivesse a negociar um contrato milionário com o Estado, mas nada, nem mesmo a sua passagem enquanto ministro do Ambiente deixaria antever que estaríamos perante o primeiro-ministro de Portugal.
Posto isto, sinto a necessidade de realçar que apesar de considerar que o Sr. Sócrates irá permanecer na história como o pior Primeiro-Ministro que a Democracia conheceu, eu não o censuro. Afinal de contas, o Sr. Sócrates foi o Primeiro-Ministro que o sistema permitiu, e só actuou como sempre foi ensinado e de acordo com o que o partido e o sistema dele esperava. O Sr. Sócrates é tanto o produto letal de uma Democracia podre, pródiga na criação de animais políticos, como o Sr. Messi ou o Sr. Iniesta são produtos de La Masia, a encantadora caixa de talentos da cidade Condal.
Esta é a sina de Portugal e da Europa. O ataque dos clones começou há algum tempo atrás. A dimensão e a densidade politica foram caindo em desuso em detrimento de valores opacos e de muitos milhões de euros que inebriaram as populações. É preciso Democratizar Portugal. Lá nisso o Sr. Passos até tinha razão...
p.s. O tema não é novo nem original, mas nada como começar neste blogue com uma autentica falácia. Afinal, é disso mesmo que isto se trata.
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